sábado, 9 de julho de 2011

Como funciona a memória humana

por Richard C. Mohs, Ph.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Quanto mais se sabe sobre a memória, melhor se compreende como melhorá-la. Neste artigo você terá uma visão geral básica de como sua memória funciona e de que maneira os efeitos do envelhecimento afetam sua capacidade de lembrar.
O primeiro choro de seu filho, o gosto dos biscoitos de polvilho da sua avó, o cheiro da brisa do oceano. São esse tipos de memórias que formam a experiência contínua de sua vida - elas oferecem uma percepção de personalidade. São elas que fazem você se sentir confortável com pessoas e lugares familiares, conectam seu passado com seu presente e oferecem uma estrutura para o futuro. De certa maneira, é nosso conjunto de memórias coletivas - nossa "memória" como um todo - que nos torna quem somos.






Neurologista examina a memória humada e o cérebro humano
Cientistas acreditam que a memória não está localizada em um local específico no cérebro porque ela é um processo que envolve todo o cérebro
A maioria das pessoas fala sobre a memória como se ela fosse parte de seu corpo. Mas a memória não existe da mesma forma que o corpo - não é algo que se pode tocar. É um conceito que se refere a um processo de lembranças.
No passado, muitos especialistas ficavam satisfeitos em descrever a memória como um tipo de pequeno gabinete de arquivo para pastas de memórias individuais em que as informações eram armazenadas. Outros relacionavam a memória a um supercomputador neural preso ao couro cabeludo humano. Porém, atualmente, os especialistas acreditam que a memória é muito mais complexa e difícil de se compreender - e que ela não está localizada em um determinado local do cérebro por ser um processo que ocorre em todo o cérebro.
Você se lembra do que comeu no café da manhã de hoje? Se a imagem de um grande prato de ovos fritos e bacon surgiu na sua mente, você não a pescou de algum corredor neural fora de rumo. Em vez disso, essa memória foi o resultado de um poder construtivo incrivelmente complexo (um poder que cada um de nós possui) que remontou impressões de memória dispersas a partir de um padrão de células distribuídas em todo o cérebro parecido com uma rede. Sua memória é realmente formada por um grupo de sistemas em que cada um tem um papel diferente na criação, no armazenamento e na lembrança dessas memórias. Quando o cérebro processa as informações normalmente, todos esses sistemas diferentes trabalham perfeitamente em conjunto para fornecer um pensamento coeso.
O que parece ser uma única memória é, na verdade, uma construção complexa. Se pensar em um objeto - digamos, uma caneta - o cérebro lembra do nome do objeto, seu formato, sua função, o som que faz quando desliza sobre o papel. Cada parte da memória do que é uma "caneta" vem de uma região diferente do cérebro. A imagem inteira dessa uma caneta é ativamente reconstruída pelo cérebro a partir de muitas áreas diferentes. Os neurologistas estão apenas começando a entender como as partes são remontadas em uma peça coerente.
Se você estiver andando de bicicleta, a memória de como operar a bicicleta surge a partir de um conjunto de células cerebrais. A memória de como ir de um lugar a outro vem de outro bloco, a memória de regras de segurança ao se andar de bicicleta vêm de outro e aquele sentimento de apreensão que se tem quando um carro faz uma curva perigosamente perto de você, vem de um outro bloco. Ainda assim, você nunca está consciente dessas experiências mentais separadas, nem que elas estão todas vindo de partes diferentes de seu cérebro porque elas trabalham harmoniosamente juntas. Na verdade, os especialistas nos dizem que não há uma distinção sólida entre como você lembra e como você pensa.
Isso não significa que os cientistas descobriram exatamente como o sistema funciona. Eles ainda não compreendem exatamente como você se lembra ou o que ocorre durante a lembrança. A pesquisa sobre como o cérebro organiza as memórias e onde essas memórias são adquiridas e armazenadas tem sido, por décadas, uma busca interminável entre os pesquisadores. Ainda assim, há informações suficientes para fazer algumas suposições. O processo da memória começa com a codificação, em seguida, passa para o armazenamento e, eventualmente, pela recuperação.
Na próxima seção, você irá aprender como a codificação funciona e qual é a atividade do cérebro envolvida na recuperação de uma memória. 
Para saber mais sobre os diversos aspectos da memória, consulte os links a seguir.

Codificação da memória
A codificação é o primeiro passo na criação da memória. É um fenômeno biológico, enraizado nos sentidos, que começa com a percepção. Considere, por exemplo, a memória da primeira pessoa pela qual você se apaixonou. Quando você conheceu essa pessoa, seu sistema visual provavelmente registrou as características físicas, como a cor dos olhos e dos cabelos. O sistema auditivo pode ter captado o som de sua risada. Você provavelmente observou o perfume. Você pode até ter sentido o toque de sua mão. Cada uma dessas sensações isoladas viajou para uma parte de seu cérebro chamada hipocampo, que integrou essas percepções conforme foram ocorrendo em uma única experiência - sua experiência com aquela determinada pessoa.


Os especialistas acreditam que o hipocampo, juntamente com outra parte do cérebro chamada de córtex frontal, é responsável por analisar essas diversas entradas sensoriais e decidir se vale a pena lembrar delas. Se valerem a pena, elas podem se tornar parte de sua memória de longo prazo. Conforme indicado anteriormente, essas diversas partículas de informação são, então, armazenadas em diferentes partes do cérebro. Contudo, ainda não se sabe como essas partículas de informação são identificadas e recuperadas depois para formar uma memória coesa.






A atividade cerebral humana envolve neurotransmissores e sinapses
O cérebro normal tem cerca de 100 trilhões de sinapses,
que são os pontos em que as células nervosas do
cérebro se conectam com outras células
Embora a memória comece com uma percepção, ela é codificada e armazenada utilizando o idioma da eletricidade e das reações químicas. Funciona da seguinte maneira: as células nervosas se conectam com outras em um ponto chamado sinapse. Toda a ação do cérebro ocorre nessas sinapses, em que pulsos elétricos que carregam mensagens atravessam espaços entre as células.
A descarga elétrica de um pulso entre os espaços dispara a liberação de mensageiros químicos chamados neurotransmissores. Esses neurotransmissores se espalham nos espaços entre as células, conectando-se às células próximas. Cada neurônio pode formar milhares de conexões como essa, fornecendo a um cérebro normal cerca de 100 trilhões de sinapses. As partes dos neurônios que recebem esses impulsos elétricos são chamadas de dendritos, pontas aplumadas dos neurônios que encostam nos neurônios próximos.
As conexões entre os neurônios não são estabelecidas de forma concreta, pois elas mudam o tempo todo. Os neurônios trabalham juntos, em rede, organizando-se em grupos que se especializam em diferentes tipos de processamento de informação. Conforme um neurônio envia sinais para outro, a sinapse entre os dois se torna mais forte. Quanto mais sinais enviados entre eles, mais forte fica a conexão. Assim, com cada nova experiência, o cérebro altera um pouco sua estrutura física. Na verdade, a forma como você utiliza seu cérebro ajuda a determinar como ele é organizado. É essa flexibilidade - que os cientistas chamam de plasticidade - que pode ajudar o cérebro a se reestruturar caso seja danificado.
Conforme você aprende e experimenta, o mundo e alterações que acontecem nas sinapses e nos dendritos, mais conexões são criadas em seu cérebro. O cérebro se organiza e se reorganiza em resposta às suas experiências, formando memórias disparadas pelos efeitos das entradas impulsionadas pela experiência, pela educação ou pelo treinamento.
Essas alterações são reforçadas com o uso, para que conforme você aprenda e pratique as novas informações, circuitos intrincados de conhecimento e memória sejam criados no cérebro. Se você tocar uma parte de uma música diversas vezes, por exemplo, o disparo repetido de determinadas células em uma determinada ordem em seu cérebro torna mais fácil repetir esse mesmo disparo posteriormente. Resultado: você toca a música cada vez melhor. Você poderá tocá-la mais rápido e com menos erros. Se praticá-la tempo suficiente, você a tocará perfeitamente. E se você parar de praticá-la por muitas semanas e depois tentar tocá-la novamente, poderá perceber que o resultado não é mais perfeito. Seu cérebro já começou a esquecer o que você algum dia já conheceu muito bem.
Para codificar apropriadamente uma memória, primeiro, você deve estar prestando atenção. Uma vez que não se pode prestar atenção a tudo o tempo todo, a maior parte do que você encontra todos os dias é simplesmente filtrada, e somente alguns estímulos passam para sua consciência. Se você se lembrasse de qualquer coisinha que já observou, sua memória ficaria cheia até mesmo antes de sair de casa de manhã. O que os cientistas não sabem ao certo é se os estímulos são selecionados durante o estágio da entrada sensorial ou somente após o cérebro processar seu significado. O que temos que saber é se a forma como você presta atenção às informações pode ser o fator mais importante em relação ao quanto daquela situação você se lembra.
A próxima seção oferece detalhes sobre como as informações são armazenadas na memória de curto prazo e na memória de longo prazo. 
Para saber mais sobre os diversos aspectos da memória, consulte os links a seguir.
Memória de curto e longo prazo
Quando uma memória é criada, ela deve ser armazenada (independente de quão breve seja). Muitos especialistas acham que há três maneiras de se armazenar memórias: primeiro no estágio sensorial, depois, na memória em curto prazo e, por último, na memória em longo prazo. Devido ao fato de não haver necessidade de manter tudo em nosso cérebro, os diferentes estágios da memória humana funcionam como um tipo de filtro que ajuda a nos proteger da enxurrada de informações com as quais somos confrontados diariamente.
A criação de uma memória começa com sua percepção: o registro de informações durante a percepção ocorre no breve estágio sensorial, que geralmente dura somente uma fração de segundo. É sua memória sensorial que permite que uma percepção como um padrão visual, um som ou um toque permaneçam por um breve momento após a estimulação haver terminado.
Após essa primeira centelha, a sensação é armazenada na memória de curto prazo. A memória de curto prazo tem uma capacidade um pouco limitada - ela pode manter sete itens, por não mais de 20 ou 30 segundos por vez. Você pode conseguir aumentar bastante essa capacidade utilizando diversas estratégias de memorização. Por exemplo, um número de dez dígitos como 8005840392 pode ser demais para sua memória de curto prazo manter. Mas, dividido em partes, como um número de telefone, 800-584-0392 pode ficar de verdade em sua memória de curto prazo tempo suficiente para você discar o telefone. Da mesma forma, repetindo o número para si mesmo, é possível manter o relógio da memória de curto prazo reinicializando.
Informações importantes são gradualmente transferidas de sua memória de curto prazo para sua memória de longo prazo. Quanto mais a informação for repetida ou utilizada, maior a probabilidade de ela acabar na memória de longo prazo, ou de ser "guardada". É por isso que estudar ajuda as pessoas a terem um melhor desempenho nas provas. Diferentemente das memórias sensoriais e de curto prazo, que são limitadas e se desfazem rapidamente, a memória de longo prazo pode armazenar quantidades ilimitadas de informações.
As pessoas tendem a armazenar mais facilmente assuntos dos quais já saibam alguma coisa, pois a informação tem mais significado para elas e pode ser mentalmente conectada a informações relacionadas que já estão armazenadas em sua memória de longo prazo. É por isso que alguém que tem uma memória média pode conseguir lembrar de muitas informações sobre um determinado assunto.
A maioria das pessoas pensam na memória de longo prazo ao pensar na "memória" em si, mas a maioria dos especialistas acredita que a informação precisa passar pelas memórias sensorial e de curto prazo antes de poder ser armazenada como uma memória de longo prazo. Para aprender como as informações saem da memória de longo prazo, consulte a próxima seção. Iremos explorar como as memórias são lembradas e o que acontece quando uma memória não pode ser recuperada - um fenômeno que você pode chamar de “esquecimento”. 
Para saber mais sobre os diversos aspectos da memória, consulte os links a seguir.
Recuperação da memória
Quando quer lembrar de algo, você recupera essa informação em um nível inconsciente, levando-a à sua mente consciente por sua vontade. Embora a maioria das pessoas pense que tem uma memória "boa" ou "ruim", na verdade, a maioria das pessoas são muito boas para lembrar determinados tipos de coisas, e não tão boas para lembrar outras. Se você tiver dificuldade em lembrar de algo, isso não é por culpa de todo o seu sistema de memória, mas sim de um componente ineficiente de uma parte de seu sistema de memória.
Vamos entender como você se lembra de onde colocou determinado objeto. Ao se deitar à noite, você deve registrar onde você o colocou: você deve prestar atenção no local em que o deixa, ou seja, você deve estar consciente de onde o está colocando, ou não poderá se lembrar de sua localização na manhã seguinte. Em seguida, essa informação é guardada, pronta para ser recuperada posteriormente.

Se o sistema estiver funcionando apropriadamente, ao acordar de manhã, você se lembrará exatamente de onde deixou esse objeto. Se você esquecer onde ele está, você pode não ter registrado claramente onde o colocou, ou pode não ter guardado a informação registrada, ou ainda você pode não conseguir recuperar a memória de forma precisa.
Portanto, se não quiser esquecer onde deixou determinado objeto, você terá que trabalhar para se certificar de que os três estágios do processo de lembrança estejam funcionando apropriadamente.
Se você esqueceu de algo, pode ser porque não tenha codificado com bastante eficiência, porque estava distraído no momento em que a codificação deveria estar acontecendo ou porque está tendo dificuldade em recuperar a informação.
Se você "esqueceu" onde colocou determinado objeto, pode nem ter realmente esquecido - em vez disso, a localização dele pode nunca ter chegado à sua memória. Por exemplo, você provavelmente diria que sabe como é uma nota de cinco reais, mas na maior parte das vezes em que viu uma, não codificou realmente sua aparência, então se tentasse descrevê-la, provavelmente não conseguiria.
Distrações que ocorrem enquanto se está tentando lembrar de algo podem realmente atrapalhar a codificação de memórias. Se você estiver tentando ler um relatório comercial no meio de um aeroporto cheio, você poderá pensar que está se lembrando do que leu, mas pode não tê-lo salvado eficientemente na memória.
Finalmente, você poderá esquecer porque está simplesmente tendo problemas para recuperar a memória. Se você já tentou se lembrar de algo alguma vez e não conseguiu, mas depois acabou lembrando, pode ser porque houve alguma incoerência entre as pistas de recuperação e a codificação da informação que estava procurando.
Conforme vamos envelhecendo, nossos problemas de memória tendem a aumentar. Na próxima seção, saberemos como o envelhecimento pode afetar a memória. 



Para saber mais sobre os diversos aspectos da memória, consulte os links a seguir.
Efeitos do envelhecimento na memória
Você está em um evento comercial e vê um colega do outro lado da sala. Conforme ele anda em sua direção, você de repente percebe que não consegue se lembrar do nome dele. Você está simplesmente experimentando uma interrupção do processo de montagem da memória - uma interrupção que muitos de nós começamos a experimentar por volta dos 20 anos e que tende a piorar conforme nos aproximamos dos 50. Essa perda de função dependente da idade aparece em muitos animais no começo da maturidade sexual.






O cérebro humano deteriora com o envelhecimento e afeta a memória humana
O hipocampo, área essencial para a
memória, perde cerca de 20% de células nervosas até a pessoa chegar aos 80 anos
Suas sinapses são reforçadas e as células fazem mais conexões, que são mais fortes entre si. Mas, conforme você envelhece, essas sinapses começam a falhar, o que irá afetar a facilidade com a qual você pode recuperar memórias.
Os pesquisadores têm diversas teorias sobre o que está por trás dessa deterioração, mas a maioria suspeita que o envelhecimento causa uma perda de células enorme em uma pequena região na parte frontal do cérebro que leva a uma queda na produção de um neurotransmissor chamado acetilcolina. A acetilcolina é vital para o aprendizado e para a memória.
Além disso, algumas partes do cérebro, essenciais para a memória, são altamente vulneráveis ao envelhecimento. Uma delas, chamada de hipocampo, perde 5% de seus neurônios a cada década que passa - com uma perda total de 20% na época em que uma pessoa estiver com 80 anos. Além disso, o próprio cérebro encolhe e se torna menos eficiente conforme você vai envelhecendo.
É claro que outras coisas podem ocorrer com o cérebro que podem acelerar esse declínio. Você pode ter herdado alguns genes problemáticos, pode ter sido exposto a venenos ou ter bebido e fumado demais. Tudo isso acelera o declínio da memória.
Assim, você pode ver que, conforme envelhece, algumas alterações físicas no cérebro podem dificultar você de lembrar uma coisa de forma eficiente. A boa notícia é que isso não significa que a perda de memória seja inevitável. Ao mesmo tempo em que algumas capacidades diminuem com o envelhecimento, a memória geral permanece forte para a maioria das pessoas com cerca de 70 anos. Na verdade, uma pesquisa mostra que o idoso de 70 anos realiza determinados testes cognitivos tão bem quanto muitos jovens de 20 anos, e muitas pessoas com 60 e 70 anos têm uma pontuação significativamente melhor na inteligência verbal que as pessoas mais jovens.
Os estudos também mostraram que muitos dos problemas de memória experimentados por pessoas mais velhas podem ser diminuídos - ou até revertidos. Estudos com populações de asilos mostraram que os pacientes podiam ter significativas melhorias na memória quando recebiam prêmios e desafios. Os exercícios físicos e a estimulação mental também podem melhorar a função mental.
Estudos com animais sugerem que estimular o cérebro pode impedir que as células encolham e até aumentar o tamanho do cérebro em alguns casos. Estudos mostram que ratos que vivem em ambientes com diversos brinquedos e desafios têm camadas cerebrais externas com neurônios maiores e mais saudáveis. Animais submetidos a muitos exercícios mentais têm mais dendritos, o que permite que suas células se comuniquem entre si. A pesquisa mostrou que, conforme ficamos idosos, um ambiente estimulante encoraja o crescimento desses dendritos, ao passo que um ambiente maçante impede esse crescimento.
O ponto importante a ser lembrado é que, conforme envelhece, você pode não aprender nem lembrar tão rapidamente quanto quando estava na escola, mas provavelmente aprenderá e lembrará quase tão bem. Em muitos casos, o cérebro de uma pessoa mais velha pode ser menos eficiente, não devido a algum problema estrutural ou orgânico, mas simplesmente como resultado da falta de uso.
Para saber mais sobre os diversos aspectos da memória, consulte os links a seguir.
Para Saber Mais:






SOBRE OS AUTORES: Richard C. Mohs, Ph.D., foi vice-presidente do conselho do Departamento de Psiquiatria da Mount Sinai School of Medicine e chefe associado da equipe de pesquisa no Bronx Veterans Affairs Medical Center. Autor ou co-autor de mais de 300 estudos científicos, o Dr. Mohs realizou diversos estudos de pesquisa sobre envelhecimento, mal de Alzheimer e funções cognitivas.
Carol Turkington é uma escritora free-lance que se especializou nas áreas de saúde e psicologia. Foi editora e escritora do Duke University Medical Center e da American Psychological Association, e tem mais de 40 livros de sua autoria, incluindo The Memory and Memory Disorders Sourcebook;The Encyclopedia of Memory and Memory Disorders; e The Brain Encyclopedia.

FONTE:  http://saude.hsw.uol.com.br/memoria-humana.htm/printable

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